
Bispos Brancos
Este conto faz parte de uma série de outros contos e é uma continuação. Recomendo que leia os contos anteriores: https://castelosdaluxuria.blog/?cat=111
Depois que a magia realizou meu encontro com a Dama Branca e a Dama Preta, devo confessar que me senti vivo. Os meus próprios colegas de trabalho notavam o sorriso no rosto, uma alegria e realização indisfarçáveis. Eu, Willian, um bruxo medíocre, percorri os passos de um bruxo de verdade, Victor Manfred. Analisando seus escritos e muitas anotações que ele fazia em livros de xadrez diversos, notei que ele não era nada maluco, mas usava magia para ter experiências sexuais fantásticas, materializando as damas do tabuleiro de xadrez. Eu mesmo fiz a magia com o cetro mágico que ele desenvolveu, e as duas rainhas do jogo me proporcionaram o melhor sexo da minha vida.
Analisando os escritos de Manfred, sei de outras verdadeiras relíquias que ele também utilizava para se divertir muito nos seus últimos anos de vida. Ele trabalhava num feitiço que seria capaz de fazer qualquer mulher sentir desejo imediatamente (imagino o que ele poderia fazer se conseguiu concretizá-lo), e também num tal livro de Princesas, Fadas e Feiticeiras, que ainda não tinha conseguido localizar, mas acreditava estar bem perto. Além de outras possibilidades com o próprio cetro que possuía.
Porém, nessa última experiência — transando com a Dama Branca e a Dama Preta ao mesmo tempo — superei Victor Manfred, já que ele nunca ousou materializar as duas ao mesmo tempo. Isso mostrava que, mesmo sendo medíocre, eu poderia ir além.
Pelo que li, Victor Manfred fazia isso mesmo: ele materializava a Dama Branca e a Dama Preta e se divertia sexualmente com elas sempre que quisesse. Com o cetro, ele poderia materializar também as outras peças, mas nunca se animou a materializar o guardião da torre, os peões ou o próprio rei. Manfred queria as rainhas — e para ele, bastava.
Mas eu passei a pensar, e pensar… Eu acho que esse passo eu deveria dar. Manfred nunca se animou a materializar as outras peças com seus nomes masculinos: bispos, cavalos, torres, peões e rei. Mas e se isso era apenas um preconceito? Fiquei pensando… E se…? Teria que fazer aquela experiência, e seria naquela noite, depois do trabalho.
Ao chegar no meu apartamento, nem me contive. Coloquei os dois bispos brancos diante do tabuleiro; usaria o cetro para materializá-los. No mínimo, teríamos boas conversas, ou talvez soubessem de coisas sobre a Dama Branca que ela não tinha me dito.
— Veni, Bispos Albi, lux et potestas.
As luzes do apartamento piscaram, e os bispos brancos apareceram diante dos meus olhos. Muito diferente do que eu imaginava — e muito melhor. Eu desconfiava, mas agora tinha certeza.
Os bispos eram duas belas loiras de olhos claros, como se fossem gêmeas idênticas. Elas usavam roupas que lembravam vestes sacerdotais e capelos. Por preconceito, atribuímos os papéis de guerra a homens, mas por que, no jogo, as peças não poderiam ser guerreiras? Manfred nunca pensou nisso. E eu estava positivamente surpreso.
— Ora, ora, ora… Os bispos são duas garotas.
— Sim, possuidor do cetro. Somos Aurora e Celeste, os bispos brancos do jogo. Eu, Aurora, controlo e me desloco nas casas brancas. Celeste controla as casas pretas. Juntas, somos implacáveis.
— E lindas. — Não pude me conter em elogiar a beleza das duas.
Aurora e Celeste eram belíssimas, e suas vestes, de aparência meio religiosa, me deixavam ainda mais excitado, devo confessar.
— Por que nos invocou? — disse Celeste. — Soubemos das aventuras das rainhas. Não imaginávamos que nos chamaria aqui.
— Vocês sabem o que aconteceu aqui? O que acontece aqui repercute no jogo? Nas outras peças? — Fiquei intrigado… e imaginando o que o rei devia estar pensando.
Aurora me tocou no braço, em tom provocante:
— Não se preocupe, portador do cetro. Sim, lá do tabuleiro soubemos das coisas que aconteceram com as rainhas… Não é segredo, não é pecado. E, se for, você deve saber que, apesar de nosso título, somos guerreiras — não religiosas.
Aurora e Celeste trocaram olhares, fecharam os olhos e encostaram os lábios uma na outra, me causando uma ereção instantaneamente.
— Eu achava que ia encontrar dois velhinhos, e que falariam sobre os ardis do tabuleiro — revelei, demonstrando um pouco de nervosismo.
— Podemos discutir sobre o jogo, se quiser — disse Celeste.
— Ou podemos mostrar como jogamos. Temos iniciativa… jogamos primeiro — completou Aurora, roçando provocativamente os seios de Celeste.
Eu fiquei sem reação, olhando as duas bispos me provocando com os olhares. Resolvi desafiá-las:
— Vocês dizem que atacam, que são guerreiras e não religiosas. Como poderiam provar isso?
Ambas gargalharam.
Elas se entreolharam e, sem hesitação, se beijaram de forma intensa, me deixando completamente desconcertado.
— Venha, portador do cetro — disse Celeste.
— Sabemos o que quer. E estamos dispostas a te dar — completou Aurora.
Fui até elas e abracei as duas. Beijei Aurora e depois Celeste. Ambas tiraram minha roupa antes de tirarem as próprias. Tinham um belíssimo corpo, com peitos grandes e bundas enormes. Estava embasbacado.
Aurora e Celeste tinham um ar angelical que me deixava maluco. Sem tirar os olhos dos meus, elas se ajoelharam e começaram a compartilhar meu pau entre elas. Primeiro Aurora lambendo a cabecinha enquanto Celeste lambia minhas bolas. Uma sensação de prazer percorria da ponta dos pés até o couro cabeludo. Aurora engolia meu pau, fazendo minha respiração ficar mais pesada. Celeste sorria cinicamente, sabendo exatamente o efeito que as duas causavam. Depois alternaram: Celeste colocou meu pau inteiro na boca, como uma menina fazendo uma travessura, e Aurora chupava os mamilos e as auréolas de Celeste, apenas para me provocar ainda mais.
— Aqui está… Preferia os velhinhos? — disse Aurora, rindo.
— Vocês são espetaculares! — disse, completamente maluco de tesão.
— Ainda nem começamos — completou Celeste, beijando a cabeça do meu pau. — Vamos fazer valer cada jogada.
Celeste me empurrou contra o sofá, me deixando sentado, enquanto Aurora se sentou sobre mim para me cavalgar. Senti os peitos dela contra meu rosto e a bucetinha molhada e apertada abraçando meu pau.
— Uau!!!
Celeste alternava beijos em mim e em Aurora, me dando uma visão maravilhosa das duas loiras se pegando. E pensar que Victor Manfred morreu sem saber que podia ter tido isso.
— Valeu a pena nos materializar? — disse Aurora, me provocando enquanto rebolava no meu pau.
— Se valeu!! Meu Deus!!
Estava quase gozando quando as bispos brancos resolveram trocar de posição. Aurora saiu do meu pau, deixando o caminho livre para Celeste, que, simplesmente com jeitinho, sentou de costas, colocando meu pau em seu cu.
— Ataca meu Fianchetto! — disse ela, me dando um tesão louco.
Enquanto eu fodia o cu de Celeste, Aurora esfregava os peitões na minha cara. Uma sinfonia de gemidos era ouvida do apartamento.
— Eu vou gozar!! — falo, com um pedido implícito.
Celeste serenamente deixou meu pau, se colocando de joelhos na minha frente junto com Aurora. Rapidamente gozei muito na boca das duas, e a porra se espalhou por seus rostos e peitos. Uma sensação de prazer percorreu todo o meu corpo.
— Um par de bispos costuma ser implacável — disse Celeste, cheia de porra na boca, sorridente.
Respirei fundo, olhando a visão daquelas duas lindas mulheres na minha frente. Não aguentei de curiosidade.
— As outras peças… também são mulheres?
— Olhe e veja, portador do cetro — disse Aurora. — O que posso te adiantar é que há bastante diversidade, e acredito que você não vá se arrepender.
— Preciso devolvê-las ao tabuleiro — disse, ofegante e satisfeito. — Mas acho que podemos nos ver outras vezes.
— Compreendemos nossos papéis estratégicos em cada jogo — disse Celeste, sem tirar o sorriso do rosto.
Apontei o cetro, e elas voltaram a ser as peças de tabuleiro de sempre. As posicionei em suas casas, do lado da realeza e dos cavalos.
Fui dormir com o corpo cansado e com a alma leve, feliz que a magia de Victor Manfred me proporcionou esses momentos — e feliz por ter ousado ir além dele.
No dia seguinte, recebi um e-mail:
“Sr. Willian,
Depois de pesquisar, encontramos o item que buscava. Estava na seção infantil de nosso sebo. Esse livro é estranho e nunca atraiu a atenção das crianças, por só conter gravuras e não histórias. Vou te enviar pelos correios pelo preço de custo, ele apenas ocupa espaço aqui. Espero que pelo menos te faça matar saudades de seu parente.
Abraço.”
Era de um sebo distante. Depois de anos, finalmente encontrei um segundo item mágico produzido por Victor Manfred. O Livro das Princesas, Fadas e Feiticeiras, que poderia à primeira vista passar como um livro infantil — mas seria um grande desperdício. Em breve, esse apartamento terá novas aventuras vindas das magias de Manfred.

