
A Proposta
Este conto é continuação e tem spoiler desse aqui: https://castelosdaluxuria.blog/?p=25
Recomendo que leia ele primeiro para facilitar a leitura e o entendimento deste.
A primeira vez que você abre uma gaveta que não deveria, o processo é difícil, ela abre com dificuldade, mas na segunda vez ela abre um pouco mais fácil, e a partir da terceira você nem pensa mais se deveria abri-la ou não, apenas abre.Obsessão. É assim que chama.À beira da piscina, naquela manhã ensolarada, Steve lembrava da experiência que teve e que o fez comprar a mansão. Foi seduzido literalmente pelas corretoras, mãe e filha, que exploraram esse desejo para que assinasse o contrato. Steve assinou o contrato e teve uma tarde de sexo simplesmente inesquecível. A cena de filha e mãe se pegando diante dele estava tatuada em sua mente. Pensava nisso constantemente.Depois de um sumiço que durou semanas, ele as encontrou; ele queria sentir aquilo de novo. Reencontrou Vanessa pelo Instagram e ela tinha uma proposta para ele. Mas havia tantas perguntas: Será que elas eram realmente mãe e filha? Ou foi uma estratégia bem-feita para convencê-lo a assinar o contrato? E a irmã que vira na foto, Taís, era outro membro da família ou mais um recurso para atingi-lo?Em breve saberia. Seu motorista acabara de buscá-las no aeroporto, e elas estavam indo direto para lá. Para a mansão que elas venderam. Para a mansão onde aquele encontro proibido aconteceu pela primeira vez.Steve pediu para que seu motorista ligasse a localização para que pudesse acompanhar o trajeto. Mas, em algum ponto do caminho, o localizador simplesmente perdeu o sinal. Ou então eles estavam mesmo parados no mesmo cruzamento por terríveis quarenta e três minutos. Steve era ansiedade em pessoa. Queria respostas. Mas, sobretudo, queria Dayana e queria Vanessa.
O carro finalmente apontou pela portaria da mansão. O coração de Steve disparou. “Aja naturalmente”, pensou. Como se fosse possível. O carro parou no pátio. Steve nem piscava, não queria perder um milésimo de segundo da visão delas. Dayana saiu da porta da frente, de óculos escuros, com um elegante e sexy vestido azul, carregando uma elegante valise branca. Vanessa saiu da porta traseira esquerda, em um vestido amarelo curto mostrando bem suas curvas; seu rosto lindíssimo e seus cabelos loiros emoldurados por uma tiara branca. Uma roupa comum em uma garota-mulher fora do comum.
E da porta traseira direita saltou Taís, a irmã mais nova… Bom, seria mesmo? Lindíssima em seu vestido florido, cabelos ondulados diferentes da mãe e da irmã. Dá pra desconfiar.
— Olá, moças! — disse Steve, “agindo naturalmente” como um tiozão.
— Olá, Sr. Steve — respondeu Vanessa, a primeira a alcançá-lo. — Fico feliz que esteja aproveitando a mansão.
— Prazer em revê-la, Vanessa.
— O prazer é meu — disse Vanessa com leve duplo sentido. — Essa é minha irmã, Taís. Acho que você já a viu por foto.
— Prazer em conhecê-la, Taís — disse, beijando-a formalmente no rosto.
Taís era lindíssima. Devia ter 20 anos no máximo. Seu vestido florido chamava a atenção. A adrenalina corria no sangue de Steve. Foi então que percebeu uma ereção involuntária. Continuou tentando agir “naturalmente”.
— Dayana! — disse repetindo mentalmente: “naturalmente Steve, naturalmente Steve”.
— Olá, Sr. Steve. Espero que esteja bem.
— Vamos nos sentar, gente! — sugeriu Steve.
Havia uma mesa próxima ao deck reservado para o encontro dos quatro perto da piscina. Uma garrafa de Dom Pérignon e quatro taças. Steve queria naturalmente causar uma boa impressão. Mas Vanessa e Taís preferiram sentar no deck, junto à piscina, deixando Dayana conduzir uma conversa mais particular com Steve.
Dayana e Steve se sentaram à mesa, e ela conduziu a conversa.
— Bom, como Vanessa te disse, nós temos uma proposta — iniciou Dayana.
— Vocês vão me vender outra mansão? Alguma fazenda? — perguntou Steve, rindo, mas podia ser sério.
Dayana fez uma pausa de alguns segundos, fitando-o nos olhos.
— Acho que desta vez podemos ser mais diretos — disse em tom flertivo. — Primeiro, eu sei que você tem algumas perguntas em mente.
— O que aconteceu aquele dia? Vocês são realmente…
— Mãe e filha? Ou mãe e filhas, no caso.
Dayana abriu sua valise branca. Foi até irônico ver naquele ambiente de luxo as carteiras verdes de identidade. Steve se sentiu um tabelião. Conferiu as identidades das três. Pareciam autênticas. Vanessa e Taís tinham o mesmo sobrenome e filiação. A mãe, Dayana, o mesmo sobrenome. Aquilo foi agridoce, esquisito, mas de certa forma um alívio pra ele; ele não havia sido enrolado.
Steve devolveu os documentos e olhou em direção à piscina. Vanessa e Taís, sorridentes, olhando para eles.
— Qual a proposta? — perguntou Steve.
— É óbvio.
Steve sentiu um arrepio percorrer seu corpo. O coração acelerou.
— Quanto? — perguntou Steve.
— Três milhões!
— Você está louca! Isso é…
— Muito dinheiro — completou Dayana. — Para nós, sim. Para o senhor, sejamos francos, nem tanto.
Steve estava em conflito: indignação, desejo, culpa, desamparo. Respirou fundo e olhou para Vanessa e Taís na piscina. Agora elas ajeitavam os cabelos uma da outra de forma provocante.
— Um milhão eu fecho — disse Steve, barganhando.
— Impossível. Três milhões… — disse Dayana em tom firme e lascivo. — Você viu do que eu e Vanessa fomos capazes. E já te adianto: a minha mais nova é o próprio demônio.
Steve folheou rapidamente o contrato entregue por Dayana e hesitou por instantes, mas cedeu à tentação e assinou os documentos.
Obsessão. É assim que chama.
Dayana encheu outra taça e a ofereceu a Steve.
— Saúde! Mais um negócio fechado. — E brindaram.
Já era tarde, mas passou pela cabeça de Steve a possibilidade de existir uma cláusula nas letras miúdas daquele contrato que desse às três parte da mansão, ou parte da fortuna dele, ou até mesmo se ele não teria cedido a própria alma para elas. Mas o negócio já estava feito.
Taís e Vanessa sorriram ao ver que venceram. Fitaram o rosto uma da outra por alguns segundos — e começaram a se beijar. Steve deu um gole na champanhe; o sabor da bebida desceu com um gosto misturado de tesão e sentimento de culpa.
— Isso é errado — disse Steve, obcecado.
Dayana sorriu. Olhou para a garrafa.
— Quanto custa uma champanhe dessas?
— Seis mil dólares, no mínimo.
Dayana virou a garrafa no chão, deixando-a quase vazia — deixando Steve à beira do choque, vendo o valioso líquido descer pelo ralo.
Ela se levantou e retirou o vestido diante de Steve, ficando completamente nua. Diante dele, derramou o resto da champanhe em seus peitos. Steve lambeu o Dom Pérignon dos seios de Dayana e continuou lambendo seus mamilos, deixando-os duros, entregando-se ao prazer.
Steve fechou os olhos e esfregou seu rosto pelos seios deliciosos de Dayana, sentindo seu perfume de oud com âmbar e jasmim. Há semanas desejava sentir aquele aroma de novo. Enquanto lambia seus mamilos, sentiu o aroma já familiar de baunilha de Vanessa e de frutas vermelhas de Taís. Vanessa puxou Steve para um beijo, enquanto Taís beijava seu pescoço.
— Sr. Steve — disse Vanessa —, que tal irmos para a suíte?
Steve assentiu com a cabeça.
Vanessa conhecia o caminho e foi na frente. Steve estava de mãos dadas com Dayana e Taís. De perto, viu que Taís tinha um olhar totalmente angelical.
— Você parece um anjo — elogiou Steve. — Sua mãe disse que você é o próprio demônio.
— Mamãe sempre implica comigo — respondeu Taís, como uma garota sapeca. — Vanessa é a preferidinha dela. Talvez eu seja os dois.
Ao subir as escadas, Vanessa foi se livrando de suas roupas, deixando seu vestido amarelo caído ao pé da escadaria e suas lingeries pelos primeiros degraus. A visão de Steve era da bunda deliciosa de Vanessa balançando, deixando-o ainda mais louco.
Diante da cama, Taís desabotoou a camisa de Steve e depois abriu seu zíper, abaixando suas calças.
– Anjo – provocou Steve.
Taís só respondeu com o olhar.
Se deitou na cama; Vanessa puxou os sapatos, enquanto Taís abria o cinto. Deitados, Dayana, Steve e Vanessa viram Taís deliciosamente abaixar as alças de seu vestido florido, o fazendo cair no chão. O anjo não usava lingerie e seu corpo nu deslumbrante fez o pau de Steve latejar.
As mãos de Steve acariciavam os corpos de Dayana e Vanessa, mãe e filha, e ele estava fascinado. Taís se deitou sobre ele, mordendo sua orelha e se esfregando no seu pau. Depois, Taís o beijou.
– É isso que você quer ver – disse Dayana, puxando Taís para um beijo quente. O pau de Steve quase doía de tanto tesão.
Vanessa beijou Steve, e depois a própria irmã. Steve percebeu que, com ou sem contrato, as três já tinham sua alma.
Dayana seguiu deitada ao lado do Steve e ele a beijou. Com safadeza no olhar, ela brinca:
– Veja como minhas filhas são obedientes, Steve – se vira para as garotas – Vamos, menina, chupem o pau dele.
Taís começou a lamber a cabecinha do pau de Steve, devagar, sem tirar os olhos dele, como se quisesse torturá-lo de prazer. O pau de Steve ficou ainda mais duro, uma onda de prazer percorria sua espinha a cada lambidinha. Vanessa lambia as bolas e seguia com a língua pelo comprimento do pau de Steve, quase encontrando a boca da irmã.
“Meu Deus, me perdoa, é tudo errado, mas é tudo delicioso.” Pensamentos de Steve.
– Engole ele… – ordenou Dayana, sendo que Taís obedeceu.
A visão de Steve era das duas lindas irmãs compartilhando seu pau. Nesse momento, ele se sentiu no topo do mundo. Cada vez que Taís engolia seu pau, Steve encolhia a musculatura de tensão e de tesão. As garotas sorriam pra ele, como se estivessem apenas começando uma brincadeira. E, de fato, só estavam começando.
Dayana arreganhou as pernas e fez um sinal para Vanessa. A irmã mais velha deixou as bolas de Steve para chupar a buceta da própria mãe.
– Meu Deus do céu! – disse Steve, usando o santo nome em vão.
As irmãs começaram a sincronizar as chupadas: Taís engolindo o pau de Steve, Vanessa lambendo com devoção a própria mãe.
– Vo… vo… vocês sempre fazer isso? – gaguejou Steve.
– Nem sempre – respondeu Vanessa, entre uma chupada e outra – Geralmente, só sexta à noite – piscou os olhos, com deboche.
As três conservavam um sorriso lindo e meio maléfico no rosto. Steve estava visivelmente abalado, e elas pareciam adorar ver ele assim.
– Troquem! – ordenou Dayana às filhas.
Taís e Vanessa trocaram um olhar sensual e trocaram de tarefas. Agora, era Vanessa que adorava Steve com seu oral, enquanto Taís chupava Dayana.
– Isso, filhinha, agrada a mamãe – Dayana fechava os olhos, seus seios subiam e desciam com sua respiração.
Vanessa sorria e segurava o pau de Steve com firmeza, batia então o pau contra o próprio rosto antes de chupar, dando ainda um pouco mais de perversidade.
– Desse jeito, eu vou gozar! – disse Steve.
– Não se atreva! – disse Dayana, em tom sério – Só quando eu permitir.
Steve estava imerso nas sensações do ato. Os perfumes se misturavam: o oud ardente de Dayana misturava-se ao doce baunilha de Vanessa e às frutas vermelhas selvagens de Taís, o suor percorrendo os corpos. Dayana alcançou o pau de Steve com as mãos, deu um tapa de leve com ele no rosto de Vanessa e, sorrindo, foi se erguendo, saindo do oral de Taís. Beijou Steve deliciosamente na boca, enquanto sentava em seu caralho. Steve sentiu seu pau deslizando pela buceta de Dayana, que começou a cavalgá-lo. A cena de seus seios siliconados subindo e descendo nunca mais sairia da sua cabeça. Steve deslizava as mãos pela pele macia de Dayana. “Não posso gozar ainda, não posso gozar ainda.”
– Steve, olha aqui – disse Taís.
Quando Steve olhou, viu as duas irmãs se pegando. Ele ainda estava incrédulo. Taís foi deslizando pra baixo, no caminho mordiscou os seios de Vanessa e chegou na buceta da irmã, e começou a chupá-la.
“É o próprio demônio,” Steve lembrou. “As três são, eu estou no inferno.”
Dayana rebolava no pau de Steve. Era delicioso demais. Steve sentiu que ia gozar. Dayana percebeu. E parou.
– Não, Steve… ainda não – disse Dayana – Você ainda nem experimentou minhas filhas.
Taís e Vanessa riram. Steve aproveitou pra respirar.
Dayana não precisou verbalizar para Vanessa entender que era a vez dela. Com graça, ela se ergueu sobre Steve. Ela fechou os olhos e deliciosamente escorregou a buceta pelo seu pau. Encostou todo o corpo até sentir os lábios dele.
Steve deu uma gemida de satisfação. Sua expressão era de prazer e ainda de incredulidade. Vanessa sentou uma, duas vezes, até acomodar todo o pau dentro da buceta. Foi aumentando o ritmo das sentadas. Steve se segurava em sua cintura, tentando ter algum controle, mas Vanessa tinha sua própria agenda, sentava com vontade.
– Que delícia! – exclamou Steve.
Taís se ergueu sobre o rosto de Steve:
– Ninguém chupou minha buceta ainda – disse, posicionando para que Steve fizesse oral.
E, assim, Steve sentia uma das irmãs cavalgando, e a outra explorava a buceta com sua língua. Uma sinfonia de gemidos podia ser ouvida. Dayana adicionou mais uma camada, susurrando qualquer coisa perto dos ouvidos de Steve.
– Você faz isso muito bem, Steve – provocou Taís.
Com a mão direita, Steve alcançou o peito de Vanessa e, com a esquerda, o seio de Taís. Ele queria aproveitar cada segundo daquele sexo raro e valioso. Abraçou o errado como certo, e queria mais. Empurrou de leve Taís para longe da sua boca, e pediu para que Vanessa deixasse seu pau. Se virou pra Dayana, como se pedisse permissão.
– Eu quero a Taís de quatro – disse Steve – E quero você e Vanessa se beijando.
Dayana deu um sorriso demoníaco e assentiu.
Taís se colocou de quatro, Vanessa e Dayana na frente deles, para se exibirem para Steve.
– Vamos lá, anjinho, agora é sua vez – disse Steve.
– Cuidado, Steve – disse Vanessa – Ela é um perigo, está avisado.
Steve começou a penetrar Taís devagar. Degustava aquela buceta como quem degusta um bom vinho. Centímetro a centímetro. Taís olhava de costas com um sorriso safado no rosto, o convidando a entrar mais e mais. Vanessa e Dayana se beijavam, Dayana beijava os peitos da filha. Aquilo encheu Steve de tesão, e ele começou a meter em Taís, primeiro explorando até onde podia ir e, percebendo que Taís era receptiva, ia metendo ainda mais. Agora, ele se tornara o próprio demônio.
– Mais, Steve! Mais, Steve – Taís não se dava por vencida.
Dayana e Vanessa cercaram Steve, beijavam e mordiam sua orelha e pescoço.
– Posso gozar? – Steve perguntando pra Dayana.
– Não! Não ainda.
Dayana lentamente tirou o pau de Steve da buceta da filha, fez oral nele por alguns segundos. Depois, passou a lamber o cu de Taís e foi seguida por Vanessa nesse ato. Steve pensou: “Não, não é possível.” Um sorriso largo se via em seu rosto.
Vanessa e Dayana guiaram o pau de Steve para o cu de Taís.
– Pode ir, Steve – disse Vanessa – Minha irmã gosta.
Steve foi entrando no cu de Taís, ele se sentia ferver. Dava pra ouvir seu coração quase explodir. Taís olhava e ria, pedindo para seu pau entrasse mais e mais.
– Fode ela, Steve! – ordenou Dayana.
Steve ia pra frente e pra trás. Taís se contorcia de prazer e dor, e ria.
– Goza, Steve! Enche o cu da minha filhinha!
Steve gozou dentro de Taís. Muito. Beijou Dayana e Vanessa e as abraçou. Sentia como se o mundo estivesse em slow motion.
Se deitou na cama, exausto, e, naquele momento, plenamente satisfeito. Nada valeria mais que aquele momento.
– Tem outra Dom Pérignon, vamos abrir, vamos brindar…
Quando Steve acordou no dia seguinte, mãe e filhas já tinham deixado a mansão. Garrafas e taças pela casa, além da ressaca de Steve, eram testemunhas de que a diversão se estendeu. Ao andar perto da piscina, viu também que Vanessa deixou sua tiara pra trás e que uma via do contrato continuava ali. Steve ponderou se valia a pena mandar ele pra análise jurídica, mas, naquela altura, achou melhor simplesmente deixar pra lá e arcar com as consequências. “Como vou explicar isso pros advogados?”, pensou.
Steve cumpriu o contrato e providenciou as transferências de valores. Muito dinheiro pra elas, pra ele nem tanto. Esperava vê-las de novo.
Uma semana, duas semanas, três, um mês, dois meses… Elas sumiram de novo.
O Instagram de Vanessa foi tirado do ar. Steve fez outra conta só pra garantir se apenas não tinha sido bloqueado, mas não, Vanessa realmente tinha encerrado sua conta. Os números de telefones, tanto novos quanto antigos, sumiram.
Steve foi olhar as câmeras e viu que as três foram embora ao raiar do dia, num carro preto misterioso. E aquele foi o último vestígio que se tinha delas.
“Que jogo é esse?”, pensava Steve.
– Sr. Steve – o funcionário da mansão veio chamá-lo – O senhor tem visita.
“Será que são elas?”, Steve esperançoso. Não era, era o misterioso John. Um conhecido de um conhecido que indicou a Steve, um especialista nesses assuntos que envolvem mulheres lindas e bilionários.
– Sr. Steve – disse John, o cumprimentando e sem cerimônias – Eu as encontrei, sei onde estão.
– Me diga. Faz dois meses que não saem da minha cabeça.
John mostra o celular, e se via Dayana, Vanessa e Taís ao lado de um homem árabe com olhar penetrante, provavelmente em Dubai.
– Esse é Khalid Al-Mansour – explicou John – Não se ofenda, Sr. Steve, sei que o senhor é um homem rico, mas esse homem faz sua fortuna parecer centavos. Mexe com gás, petróleo e muitas outras coisas que até Alá duvida, o que o torna, além de extremamente rico, muito perigoso.
Steve era a cara da decepção.
– Eu aumento a proposta. Eu pago mais.
– Sempre tem quem paga mais – disse John – Se quer o meu conselho sincero, as esqueça.
O desapontamento de Steve evidente. John continuou:
– A melhor forma de curar uma obsessão é com outra obsessão. Eu sei que essas três te acertaram em cheio, mas eu sei quem pode superá-las.
Steve olhou primeiro indignado pra John, depois foi sendo vencido pela curiosidade, e pelo tesão.
– Quem?
– Tenho contatos, o senhor sabe disso. Misses, modelos, super-modelos, estrelas de Hollywood…
– Estrelas de Hollywood?! Não exagere, John.
– Não me ofenda, Sr. Steve. Eu falo sério. Conheço duas, mundialmente famosas, e posso arranjar para que venham até aqui, na sua suíte, na sua cama.
– Quem são?
– Essa é a graça da brincadeira. Você só vai saber quando elas subirem por aquela escada. Mas eu garanto que não terá arrependimento.
Steve ainda estava muito desapontado. Queria pegar um avião e procurar Dayana, Vanessa e Taís em qualquer lugar que ela estivesse. Mas a curiosidade também era grande.
– Quanto?!
John usou a calculadora do celular para mostrar o número, com muitos, muitos zeros no final.
– Você está completamente louco! Isso é muito dinheiro! Muito, muito mais que gastei pelas três.
– E mais minha comissão – disse John, ouvindo os olhos de Steve, e não suas palavras.
John abriu a valise com um contrato.
– Se o senhor assinar esse contrato, eu providencio hoje mesmo e, em algumas horas, elas estarão aqui – disse John, estendendo a caneta para Steve.
A primeira vez que você abre uma gaveta que não deveria, o processo é difícil, ela abre com dificuldade, mas, na segunda vez, ela abre um pouco mais fácil, e, a partir da terceira, você nem pensa mais se deveria abrí-la ou não, apenas abre.
E foi assim que Steve assinou mais um contrato sem ler.

